segunda-feira, 23 de julho de 2012

Educação ou "morte"

  Aristóteles afirmava que "A educação tem raizes amargas, mas os seus frutos são doces". Receio que na educação pública brasileira os frutos se apodrecem antes mesmo de ficarem maduros. Algumas semanas atrás li sobre a notícia de que as cotas raciais e sociais iriam aumentar, devemos encarar cada uma de forma diferente, mas em um país que realmente se preocupasse com a educação essas medidas não precisariam ser tomadas.


 Falando sobre as cotas sociais, alunos de baixa renda que estudaram em escolas públicas terão um aumento nas cotas do vestibular. Isso é uma ajuda aos que tem menos condições? Sinceramente não. Isso é apenas jogar a sujeira debaixo do tapete. Não investem na qualidade da formação então no fim das contas é necessária uma "correção" para amenizar os problemas. Cotas não são a solução, a solução é investir na melhora da área. É indiscutível que educação é um dos maiores pilares de uma sociedade desenvolvida. Mas infelizmente a atenção não só nesse caso está voltada para os "consertos". Quando uma rua tem buracos, uma solução provisória é colocar terra ou brita por exemplo. Quando a educação é de má qualidade, a solução que não é provisória é dar um tipo de bônus aos alunos que tiveram esse mal ensino. E assim formamos profissionais diversas vezes desqualificados, porque não nos importamos, não cuidamos, não preparamos.

 Sobre a cota racial, não vou me alongar pois não é o foco do texto, mas sou contra já que a prórpia separação de cotas é uma espécie de diferenciação e discriminação, e conheço negros que são totalmente contras.

 Para terminar esse texto que foi curto, mas foi até onde eu queria. Temos que entender que absolutamente tudo isso, está envolvido com o tema do último texto. Eleições, política. Só mudando, questionando, querendo e tentando que nós podemos mudar alguma coisa. Hoje a educação pública (não a nível superior) está muito abaixo do aceitável, e até o aceitável nós não devemos aceitar.


PS: Obviamente existem escolas públicas de boa qualidade, mas são excessões, assim como existem alunos de escolas de má qualidade que são altamente capazes e não se deixam limitar por essa falta de instrução, mas, é outra excessão.
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