Antes de tudo, não estou defendendo o suposto criminoso, até porque ele era um acusado e não sei que fim levou o caso, se já foi condenado, ou se não conseguiram provar, mas enfim, como estudante de jornalismo que sou, tenho um mínimo de conhecimento de qual é o trabalho de um repórter. Informar o seu público, ser imparcial (por mais difícil que seja) e ser ético. Ética, palavra que não consta no dicionário de Mirella.
Um jornalismo sem ética é como um time de futebol que comprou o juiz para vencer o jogo. Tirando um pouco o foco da repórter, programas sensacionalistas estão por toda parte, são noticiários que fazem de tudo para atrair a audiência da população. Não importa se brincam com um drogado ou bandido de qualquer "espécie", não importa se mostram mortes em 70% do seu tempo. O que importa são quantos pontos de audiência conseguem. E não querendo menosprezar ninguém, mas sabemos que boa parte das pessoas que assistem tais programas tem um nível de educação mais baixo.
Programas sensacionalistas são do tipo que agora pode falar bem dos grandes, mas dois minutos depois critíca como forma de chamar o apoio popular, são os chamados muitas vezes "defensores do povo", povo este que sim, precisa ser defendido, mas que se tivesse acesso a um pouco mais de conhecimento saberia que está na verdade sendo usado.
Fiz esse teto menor hoje, e pra finalizar gostaria de dizer que eu espero, ou melhor, eu gostaria que o exemplo da repórter da Band na Bahia viesse a ser útil como lição para outros "Jornalistas" não cometerem os mesmos erros, mas, infelizmente eu duvído muito que esse caso mude alguma coisa. Após cair no esquecimento vamos todos nos voltar para as televisões e ver o velho sensacionalismo no seu lugar de sempre, iludindo as mesmas pessoas.
Deixo pra vocês esse vídeo, um senhor mesmo na simplicidade dando uma "aula" ao jornalista.