Eleições chegando, novamente lemos e ouvimos aquela velha conversa sobre revoluções que o povo brasileiro poderia fazer na hora de ir as urnas. "Vamos votar nulo, com 51% de votos nulos podemos terumanova eleição com novos candidatos", e a verdade é que essa e outras "soluções" não vão resolver em nada nosso problema. A questão não está em excluir os candidatos errados das eleições, e sim em escolher os certos.
Confesso que se tratando de experiência em votar eu não tenho nenhuma, por decisão própria, não quis votar nas últimas eleições mas desde muito antes já tenho minhas ideias sobre o assunto. Quando digo que não se trata de excluir os candidatos ruins é simples, não precisamos anular todos os candidatos querendo uma nova eleição, isso atrapalha mais do que ajuda. Precisamos saber em quem estamos votando, mas como dificuldade nenhuma vem sozinha, o problema é bem maior. Não se trata de algumas pessoas analisarem e escolherem os melhores candidatos. Trata-se de milhões de brasileiros terem acesso a melhor educação e a informação.
É um tanto complicado criticar políticos que nós mesmos elegemos, pessoas que votam em Paulo Maluf mesmo sabendo comprovadamente o histórico criminal do mesmo. Nesse ponto temos informação mas não a educação.A política no Brasil (não só no Brasil, mas talvez principalmente aqui) é tratada como um assunto qualquer. Vamos colocar qualquer um lutando por nossos direitos, pois bem, "pior do que tá não fica". Engano nosso, fica sim, fica bem pior, cada ano que achamos não sair do lugar na verdade estamos dando passos para trás. A falta de avanço não significa apenas ficar estagnado, representa um verdadeiro retrocesso, pois enquanto ficamos parados deixamos de evoluir, deixamos de fazer o que devíamos ter feitos anos a trás, e só nos damos conta disso (quando nos damos conta)depois que o tempo já passou. E infelizmente o povo brasileiro além de perceber as coisas tarde também tem memória curta.
Finalizando, não podemos apenas exigir que as pessoas tenham a consciência e votem certo. Como exigir algo assim de uma cultura que vota por obrigação sem muitas vezes se importar? E não sem se importar propositalmente, e sim pela própria falta de uma educação políticaque não mostra o verdadeiro valor das coisas. Neste período de eleições o Quase Isso vai trazer alguns textos sobre o tema. Espero que gostem, abraços.
Belo artigo
ResponderExcluirObrigado.
ResponderExcluirMuito Bom cara!!!! Gostei do seu blog!!!Gosto desses assuntos.
ResponderExcluirMuito obrigado
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